Eu escrevo como se fosse para salvar a vida de alguém. Provavelmente a minha própria vida. (C.L)
sábado, 14 de maio de 2011
Antigamente, em maio, eu virava anjo.
A mãe me punha o vestido, as asas,
me encalcava a coroa na cabeça e encomendava:
'canta alto, espevita as palavras bem'.
Eu levantava vôo rua acima.
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